sábado, 20 de outubro de 2012

Adaptações as mudanças climáticas! Bom seria se fosse só ficção e brincadeira mesmo.

O melhor post sobre adaptações as mudanças climáticas... 

Minha sugestão, deveriam fazer deste um post publicitário das academias de ginásticas que cada vez mais cresce!!! 
Considerando o fato de que cuidar de forma coletiva e colaborativa do ambiente e das pessoas ao nosso redor, nós já provamos com todos os sinais que somos incompetentes.



terça-feira, 16 de outubro de 2012

A importância da participação empresarial no desenvolvimento das condição humanas de desenvolvimento


Segue matéria interessante publicada hoje no jornal Valor Econômico, falando sobre o impacto da baixa infraestrutura em muitas regiões do país em saneamento básico na produtividade da atividade econômica, neste caso, mais focada no setor industrial.


Neste caso, tenho uma visão um pouco mais cuidadosa quando falamos da entrada da iniciativa privada em realizar investimentos diretos em área de competência e responsabilidade da administração pública. 


Não quero com isto dizer que não deva haver este diálogo e até parceria financeira nesta dinâmica, contudo, entendo que quanto mais próximo for o nível de investimento feito no desenvolvimento de uma dada região/comunidade com o "core" da atividade econômica e do seu  "Know How" de negócio, mas sentido faz, porque este tende a ser mais legítimo e eficiente, inclusive, evitando um risco inerente de entrar em searas de competência do poder público, que muitas vezes torna a empresa refém da situação e ainda aumenta o risco de enfraquecer a presença do Estado local no local.

 

Contudo, questões estruturais básicas, principalmente em lugares de maiores carências sociais, ambientais e econômicas, para onde cada vez mais a atividade industrial tem rumado em função das áreas incentivadas, não podem ser ignoradas.


A matéria que segue abaixo vai nesta direção e apresenta dados importantes dos possíveis impactos diretos sobre a produtividade de uma dada atividade econômica, em razão da falta ou baixo saneamento básico em comunidades no entorno das atividades econômicas e este nível de atenção e entendimento deve cada vez mais fazer parte do cotidiano dos gestores destas atividades, integrando uma lógica de gestão sustentável e integrada a desempenho sustentável do negócio.


Boa leitura! 

 

Fonte: Valor Econômico

http://www.valor.com.br/brasil/2867204/faltam-r-9-bi-anuais-para-saneamento-diz-cni

 

Faltam R$ 9 bi anuais para saneamento, diz CNI


Por Edna Simão | De Brasília

O governo federal precisa investir cerca de R$ 17 bilhões por ano para conseguir universalizar os serviços de água e esgoto no país, porém, essas aplicações não passam de R$ 8 bilhões. Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as deficiências na área de saneamento básico reduzem a produtividade dos trabalhadores, aumentam os custos de instalação de empresas e prejudicam o desenvolvimento de setores como o de turismo.
Os prejuízos para o setor produtivo serão discutidos hoje no seminário Saneamento Básico: Como Eliminar os Gargalos e Universalizar os Serviços, organizado pela CNI, em parceria com Instituto Trata Brasil e Associação Brasileira da Indústria de Base (ABDIB). No evento, a indústria defenderá a criação de incentivos, como desoneração dos investimentos, para aumentar a participação da iniciativa privada no setor. Atualmente, apenas 10% dos brasileiros são atendidos por empresas privadas de saneamento.
Um levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e Instituto Trata Brasil, com números referentes a 2009, mostra que a produtividade dos trabalhadores que têm acesso à rede de saneamento básico é 13,3% maior do que aqueles que vivem em cidades onde não há serviços de água e esgoto. Segundo estudo, a universalização poderia injetar R$ 41,5 bilhões na economia por ano devido ao aumento da produtividade do trabalhador, causado pela menor incidência de doenças e, consequentemente, de ausência no trabalho. Esse ganho mais que compensaria os investimentos que deveriam ser feitos para levar o saneamento básico a 47% da população brasileira (91 milhões de pessoas) que não têm acesso à rede de abastecimento de água e de coleta de esgoto.
Segundo o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, o investimento em infraestrutura registrou crescimento nos últimos anos, porém, é insuficiente para as necessidades do país. Já o diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Fernandes, disse que no seminário quer chamar a atenção do governo sobre a necessidade de acelerar o ritmo dos investimentos. Além da desoneração do investimento, a CNI vai defender a melhora do sistema de regulação e a realização e choque de gestão e eficiência.
Para suprir a falta de investimentos, empresas privadas estão destinando recursos para melhoria do saneamento básico. A Veracel Celulose investiu em projeto de saneamento básico para beneficiar duas comunidades que vivem próximas as suas fábricas. Em Barrolândia, no município de Belmonte (BA), a companhia construiu 12 quilômetros de redes de esgoto 6 quilômetros de drenagem fluvial, além de uma estação de tratamento de esgoto. No distrito de Ponto Central, no município de Santa Cruz Cabrália (Bahia), a Veracel Celulose investiu, entre 2009 e 2010, na implantação do sistema de tratamento de água. Segundo o gerente de sustentabilidade da Veracel Celulose, Renato Gomes Carneiro Filho, o perfil dessas comunidades mudou com a melhoria de qualidade de vida devido à redução de doenças. Ele ressaltou que os investimentos nas cidades nas foram possíveis graças a parcerias com os governos estadual e municipal.

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