O Estado de um lado, poderia por meio das políticas públicas ao invés de soltar incentivos fiscais de forma emergencial, apenas para tirar do sufoco setores da economia, sacrificados com a crise e baixa competitividade do país, que em boa parte também é resultante da sua ineficiência, que permitindo que o país tenha hoje uma estrutura logística sucateada e cara, além de um nível de burocracia e entraves fiscais que fazem com que as empresas tenham cada vez mais uma estrutura pesada para resolver questões burocráticas e de baixo valor agregado em termos de retorno para a sociedade, poderia, investigar setores inovadores e promover incentivos fiscais, educacionais e estruturais para que essa vertente do desenvolvimento tecnológico e obviamente econômico se desenvolvesse dentro do seu potencial que é enorme.
Os consumidores por sua vez, deveriam ter mais consciência e atenção sobre o que consomem, pois cada um de nós na condição de consumidores, temos em mãos uma "arma" de alto potencial no impulso favorável ou desfavorável a promoção de uma economia de baixo carbono. Cada escolha por um produto na hora da compra é um voto de concordância sobre quais atributos foram entregues junto a marca do produto escolhido e este atributos se materializam na forma como as empresas gerencial seus negócios, quero dizer, se suas práticas empresariais são éticas na relação com o Estado, fornecedores, clientes e concorrentes, sua seu sistema produtivo é dotado de investimentos e gerenciamento capaz de reduzir de forma significativa os impactos ambientais ou ainda eliminá-los na medida do possível, se estes mesmos cuidados são tomados na gestão da sua cadeia de suprimentos, se a empresa observa e se mantém aderente a diretrizes básicas de direitos humanos, como não discriminação, assédios, regularidade de jornada, saúde e segurança ocupacional e seguridade social.
Quando negligenciamos condições básicas como está não estamos apenas sendo alienados, mas corroborando para que a sociedade caminho para lugares questionáveis em termos de desenvolvimento sustentável, assim como perdemos a oportunidade de dar passos importante no impulso e valorização de uma economia de baixo carbono e isto, não é responsabilidade do estado ou das empresas, mas sim de todos nós, como pessoas tomadoras de decisão a cada escolha que realizamos. Pequenos gestos, promovem grandes mudanças no final do dia, acredite e faça!
Fonte: Exame.com
Autora: Vanessa Barbosa
07/09/2012
link: http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/5-ideias-verdes-e-simples-que-podem-mudar-o-mundo?p=1#link
Quiosque solar ilumina a África
Imagine um lugar onde o pôr do sol significa a escuridão total e quem quiser um pouco de luz para estudar ou trabalhar durante a noite precisa recorrer a lampiões de querosene, cuja fumaça é extremamente prejudicial à saúde. Pelo menos 1,5 bilhão de pessoas no mundo vivem nessa condição de isolamento energético, sem acesso à rede elétrica. Mas uma nova invenção pode mudar isso. É o SolarKiosK, um quiosque movido a energia solar, ou como chamam seus criadores, a empresa alemã SolarKiosk GmbH, uma “unidade de negócios autônoma”. O primeiro exemplar começou a operar em julho num vilarejo da Etiópia, um dos países mais pobres do mundo.
O quiosque vende de tudo: alimentos, pilhas, lanternas, bebidas, medicamentos, cartões para celular, entre outros produtos típicos de um posto comercial convencional. Seu diferencial, no entanto, reside da oferta de energia, limpa e renovável, produzida pelos paineis solares no teto. O sistema fornece eletricidade para uma geladeira que funciona como frigorífico comunitário e também para recarga de aparelhos celulares ou computadores. Dependendo das condições do local, dá até para oferecer TV, internet e música. O próximo passo é expandir o projeto para as regiões mais remotas de toda a África, onde 800 milhões de pessoas não têm acesso à energia. Para isso, a empresa busca apoio de investidores e Ongs.
Bola transforma chutes em energia
Em muitos países africanos, boa parte da população não tem acesso à eletricidade e acaba recorrendo às lâmpadas de querosene, um perigo para saúde. Segundo o Banco Mundial, inalar a fumaça emitida por essas lâmpadas é equivalente a fumar cerca de dois maços de cigarros por dia. Pensando em melhorar a vida dessas comunidades carentes, quatro estudantes da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram um projeto que usa o popular futebol para reduzir a exposição da população ao perigo.
Eles criaram a sOccket, uma bola que tem a capacidade de gerar energia a partir dos chutes dos jogadores. A energia armazenada pode ser então usada posteriormente em luminárias e lâmpadas LED de baixa tensão, ou para recarregar telefones celulares. Durante quinze minutos de jogo, a bola, que é um pouco mais pesada do que o normal (tem cerca de meio quilo) gera acumula energia suficiente para manter acesa uma lâmpada de LED por três horas. Dessa forma, as comunidades podem gerar sua própria eletricidade brincando.
Giradora: a máquina de lavar que dispensa energia
Projetada com apenas 40 dólares (cerca de 80 reais), a Giradora é uma máquina de lavar que dispensa energia elétrica e ainda poupa água. Semelhante a um cesto de roupas, ela é acionada por um pedal, e necessita apenas de um terço da água usada por aparelhos convencionais. Ela foi idealizada pelos designers Alex Cabunoc e Ji A You, que bolaram a solução depois de visitarem regiões negligenciadas pelo poder público e constatarem que os moradores perdiam de 3 a 5 horas lavando roupa na mão.
O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com o pé o pedal localizada na base. Quanto mais se pedala, maior a velocidade de giro e melhor o resultado final da limpeza. Além de ser econômica e ecológica, a Giradora é também mais saudável que a prática arcaica, de passar horas inclinado sobre uma pia, evitando assim efeitos colaterais indesejados como dores nas costas e lesões no punho.
Uma bicicleta de papelão de apenas 9 dólares
Embora pareça impossível, o israelense Giora Kariv mostrou que dá para construir quase qualquer coisa com papelão reciclado. Com uma bagatela de apenas 9 dólares, ele criou uma bicicleta a partir das embalagens descartadas pelo comércio. Ele acredita que sua bike ecológica pode melhorar a vida de comunidades pobres porque, além de estimular a reciclagem, ela é forte, durável e, principalmente, barata.
Mais do que uma boa dose de criatividade, o israelense precisou foi mesmo de uma enorme determinação.
Mais do que uma boa dose de criatividade, o israelense precisou foi mesmo de uma enorme determinação.
“Não havia conhecimento no mercado sobre comotrabalhar com papelão além da confecção de embalagens. Então, fui testando métodos diferentes. Basicamente, uso a mesma técnica de dobraduras de origamis japoneses”, explica. Kariv trabalhou duro e dobrou muito papelão para chegar ao protótipo ideal, que combina o design tradicional de uma bike e a resistência – ela tem capacidade de suportar o peso de uma pessoa de até 140 quilos. O resultado impressiona: uma vez pronta, não dá nem para acreditar que é feita de papelão.
Bolsa purifica água usando raios solares
São Paulo - O acesso universal à água potável, um direito fundamental de todos, ainda está longe de ser realidade. Segundo estudo da Onu, 97 em cada 100 pessoas que moram áreas rurais de países menos desenvolvidos não contam com água canalizada, enquanto 15% da população bebe água diretamente de rios e lagoas. Pensando em revolucionar a rotina destas famílias, os designers norte-americanos Ryan Lynch e Marcus Triest criaram uma bolsa que funciona como recipiente para transporte de água e também como purificador.
A “Solar Bag”, como foi chamada, usa duas camadas de polietileno – uma transparente e outra preta no fundo – para maximizar o aproveitamento de raios ultravioletas do sol, responsáveis pela descontaminação da água. De acordo com os designers, ela é capaz de purificar 2,5 litros de água no período de seis horas, tempo que muita gente na África subsaariana leva caminhando quilômetros sob o sol ardente até uma fonte de água disponível. No fundo da bolsa, há ainda um tubo que facilita a retirada da água limpa. Outro benefício é o baixo custo da Solar Bag, de até 5 dólares, dependendo da escala de produção.