Quando se fala de consumo consciente, logo vem a mente a redução do consumo, o que não deixa de ser uma verdade, porém uma premissa que não costuma ser bem aceita, salvo pelas pessoas que sem julgamento assumem postura mais radicais e que devem ser reconhecidas como meritosas. Contudo, há uma outra vertente sobre essa dinâmica pouco explorada, mas muito melhor digerida em uma sociedade em transição e ainda repleta de contradições, que é o consumo mais eficiente. Uma visão menos radical e que permite compatibilizar melhor a dinâmica entre necessidades básicas de consumo com as aspiracionais e emocionais.
Porém, como ainda não existe "free lunch" e por tanto ainda temos sobre as tecnologias inovadoras um custo adicional. Na realidade me questiono até se estamos falando mesmo de um custo adicional ou seria o custo "real", considerando que novos investimentos foram realizados para que as externalidades não sejam compartilhas com as pessoas que não fizeram parte de uma ou outra escolha de consumo ou mesmo não puderam fazer essa escolha, além do fato de que tais investimentos demandam tempo para ganhar escala e otimização de esforços, do justo "prêmio" pelo os riscos e ineditismo assumidos.
Na minha leitura a Ford marcou um "gol de placa" (embora acredito que WM não deva concordar com esta expressão neste caso) ao trazer para o mercado brasileiro (viciado e aprisionado em uma zona de conforto pelo etanol) o Novo Fusion Hybrid, permitindo que um veículo de quase duas toneladas, com motor 2.5 ep um conforto certamente invejável tenha um consumo médio inferior a muitos veículos 1.0 populares. Ainda que o mesmo apresente um custo quase 40% superior da versão convencional, para o público a quem este veículo se dirigi essa distinção tornar-se quase irrelevante se considerar todo o valor agregado que a tecnologia oferece, em especial pela responsabilidade de não repassar as presentes e futuras gerações as externalidades de suas escolhas.
Boa leitura!
Porém, como ainda não existe "free lunch" e por tanto ainda temos sobre as tecnologias inovadoras um custo adicional. Na realidade me questiono até se estamos falando mesmo de um custo adicional ou seria o custo "real", considerando que novos investimentos foram realizados para que as externalidades não sejam compartilhas com as pessoas que não fizeram parte de uma ou outra escolha de consumo ou mesmo não puderam fazer essa escolha, além do fato de que tais investimentos demandam tempo para ganhar escala e otimização de esforços, do justo "prêmio" pelo os riscos e ineditismo assumidos.
Na minha leitura a Ford marcou um "gol de placa" (embora acredito que WM não deva concordar com esta expressão neste caso) ao trazer para o mercado brasileiro (viciado e aprisionado em uma zona de conforto pelo etanol) o Novo Fusion Hybrid, permitindo que um veículo de quase duas toneladas, com motor 2.5 ep um conforto certamente invejável tenha um consumo médio inferior a muitos veículos 1.0 populares. Ainda que o mesmo apresente um custo quase 40% superior da versão convencional, para o público a quem este veículo se dirigi essa distinção tornar-se quase irrelevante se considerar todo o valor agregado que a tecnologia oferece, em especial pela responsabilidade de não repassar as presentes e futuras gerações as externalidades de suas escolhas.
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