domingo, 2 de outubro de 2011

Brasil ‘protege árvores mas não pessoas’ na Amazônia, diz jornal

A matéria que segue é mais uma afirmação de que a Sustentabilidade Mora na Qualidade das Relações conceito, este que aprendi e me aproundei quando passei pela Txai Consultoria e Educação.
Não há preservação ambiental sem o homem e não podemos apenas preservar o meio ambiente sem que homens, mulheres, crianças e qualquer pessoa possa ter sua integridade e direitos respeitados e preservados.

Ter uma causa e uma paíxão é mais do que uma ideoliga, mas sim um jeito de encarar e dar sentido à vida. Podemos até ter críticas e/ou elogios aos meios com que algumas pessoas se dedicam e defedem suas causas, porém, sendo estas legítimas no sentido de se voltar ao bem comum, dentro de um consenso ético, devemos agradecer e valorizar essas pessoas, pois geralmente seus empenhos e penas visam um bem maior do qual nós estamos inseridos.

Que o nosso país seja reconhecido tanto pela preservação dos seus recursos e serviços ambientais, como pela preservação e segurança aos direitos humanos fundamentais!
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Uma reportagem do jornal britânico “The Guardian” afirma que o Brasil “protege as suas árvores, mas não as pessoas” na Amazônia. Para o jornal, “progresso em reduzir desmatamento é ofuscado por assassinatos brutais”.
A reportagem de página inteira assinada de Marabá, no Pará, aborda a prática recorrente de assassinatos de ambientalistas na região Norte do país, o mais recente, do ativista José Cláudio Ribeiro da Silva e sua esposa, Maria do Espírito Santo. Ambos “foram os mais recentes de uma série de ambientalistas assassinados pela causa na Amazônia brasileira”, afirma a reportagem.
Após 15 anos de campanha contra madeireiros ilegais, produtores de carvão vegetal e pecuaristas, ambos foram mortos perto de casa em maio.
“Nos últimos anos, o governo brasileiro fez progresso significativo na contenção da destruição da maior floresta tropical do mundo, reduzindo a área de floresta perdida
de 27 mil quilômetros quadrados em 2004 para apenas 6 mil quilômetros quadrados no ano passado”, nota a reportagem.
“Mas uma onda de assassinatos brutais sublinhou uma verdade desconfortável: as autoridades podem parar a derrubada das árvores até certo ponto, mas não o abate dos ambientalistas.”
A reportagem lembra que a morte de Zé Cláudio, como era conhecida a vítima mais recente, foi o caso mais proeminente de execução de ativistas na Amazônia desde o assassinato da missionária americana Dorothy Stang no Pará em 2005. Ele tinha “anunciado” a sua própria morte seis meses antes de ser executado.
“Poucos acreditam que estas mortes serão as últimas. Muitas partes da Amazônia brasileira continuam proibidas para ambientalistas, enquanto autoridades ambientais só viajam para certas regiões sob escolta da polícia fortemente armada com rifles e apoio de helicóptero.”
Entrevistados pelo jornal acreditam que o governo poderia ter feito mais para proteger Zé Cláudio e sua esposa. Assustada, a família nunca mais voltou para casa, em um assentamento florestal.
Matéria do Jornal O Globo, de 25 de maio de 2011, informa o assassinato do casal José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, que defendiam a causa ambiental na Amazônia brasileira
Fonte: G1
Brasil

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